Prefeitos da APREC – Associação de Prefeitos da Região Central reivindicam mais vagas hospitalares no HEAB e são atendidos pelo Estado.
Dr. Wilson Modesto Pollara Secretário Adjunto da Secretária de Saúde do Estado de São Paulo recebeu na última quinta-feira (01/10/15) Prefeitos da região Central de Araraquara para tratar de mais leitos no HEAB- Hospital Estadual Américo Brasiliense, e prevenção à dengue.
A agenda, que foi solicitada pelos prefeitos que integram a Aprec, e discutiu o aumento de leitos para os atendimentos clínicos e de alta complexidade, bem como medidas para a prevenção do mosquito da dengue.
Estiveram presentes a Prefeita Cleide Berti de Américo Brasiliense que também é 2ª Secretária da APREC, Prefeito Marcelo Barbieri, Presidente da Associação de Prefeitos, Virgílio do Amaral- Prefeito de Borborema, Alessandro__ – Prefeito de Ibaté, Chico Dumont – Prefeito de Matão, Gustavo Piccolo- Prefeito de Gavião Peixoto, Edinho Raminelli – Prefeito de Boa Esperança do Sul, Diretor da Diretoria Regional de Saúde – DRS III – Antonio Martins, Vice – Prefeito e Secretário de Saúde de Porto Ferreira, Secretário Municipal da Saúde de Araraquara Dr. Carlos Fernando Camargo, e Chefes de Saúde.
Falando em nome dos Prefeitos o Prefeito Marcelo Barbieri , destacou os seguintes pontos: “O HEAB já presta um trabalho de qualidade à população; o que queremos é a ampliação desse atendimento com a proposta de mais 15 a 20 leitos para atender a grande demanda de internação clínica da cidade de Araraquara e região”, Apresentou ainda as dificuldades dos municípios da região em conseguir leitos para atendimentos de alta complexidade, especialmente no Hospital Santa Casa de Araraquara. “Estamos com problemas de vagas, especialmente para pacientes que necessitam de atendimento de alta complexidade. Hoje, ainda temos pacientes nas UPAS aguardando vagas de três a quatro dias, o que deveria ser de no máximo seis horas, como preconiza a Constituição”. Destacou Marcelo.
O Secretário da Saúde de Araraquara, Dr. Carlos Fernando, também explicou que o número de leitos para atendimentos SUS na Santa Casa diminuiu consideravelmente, o que inviabiliza a qualidade dos serviços oferecidos à população. “Nós dependemos muito da Santa Casa; de 31 leitos pelo SUS de clínica médica, hoje só podemos contar com 23 para atender toda a região, que são mais de 306 mil habitantes”.
O Secretário Adjunto pediu um levantamento junto à DRS III, através do seu Diretor Antonio Martins, para que sejam tomadas medidas efetivas que aumentem o número de leitos voltados aos atendimentos clínicos no Heab. Além disso, Pollara afirmou que “a Santa Casa está proibida de deixar de atender pelo SUS pacientes com problemas de alta complexibilidade”.
A Prefeita Cleide Berti de Américo Brasiliense saiu satisfeita da reunião
“ Acredito que o nosso objetivo em conseguir um número maior de leitos para internação foi alcançado, pois é muito difícil para nós Prefeitos vermos os nossos pacientes ficarem aguardando as vezes, até três dias por uma vaga é muito preocupante. Temos em Américo um excelente Hospital ( HEAB), que tem capacidade para aumentar os seus leitos, sem perder a qualidade no atendimento, esperamos para breve a liberação destes leitos”.
O segundo assunto a ser tratado com o Secretário Adjunto foi sobre a Dengue, que muito tem preocupado a população e os governantes.
O Prefeito Marcelo Barbieri ressaltou que: “Diante a crise, pedimos que o Estado nos ajude com um repasse maior, caso contrário não conseguiremos cumprir as propostas apresentadas pela DRS III”,
“A maioria dos municípios já ultrapassa os 30% do orçamento investidos na saúde; só os governos Estadual e Federal podem nos ajudar com um repasse maior”, completou o Prefeito.
Antonio Martins, Diretor da DRS III, apresentou e entregou um levantamento individualizado para cada Prefeito sobre os índices de casos de dengue nas cidades da região. De acordo com ele, praticamente toda a região, de 2014 a junho de 2015, teve problemas de epidemia de dengue.
“A tendência é que esse quadro piore, por isso estamos apresentando algumas medidas que deverão ser tomadas pelos municípios para que não ocorra a epidemia”, declarou Toninho Martins.
Entre as medidas está a contratação de agentes de saúde para trabalhar na prevenção do mosquito. Porém, foi unânime entre os prefeitos a dificuldade financeira para aumentar o número de agentes.
O Secretário Adjunto Pollara informou que houve uma contratação de 500 agentes para o trabalho de prevenção no Estado e que fará a distribuição deles entre as cidades para que contribuam nas ações que deverão ser tomadas por cada município.
